ESTUDANTES DO TJC VISITAM A EMPRESA ARCELORMITTAL No dia 07 de novembro de 2023, os estudantes da UMEF Paulo Mares Guia, que fazem parte do programa "Trabalho, Justiça e Cidadania" da Amatra 17, tiveram a oportunidade de visitar as instalações da empresa ArcelorMittal, uma das generosas patrocinadoras do nosso programa. A excursão foi organizada de forma exemplar, com os alunos sendo buscados na escola por um ônibus da própria empresa. Na ArcelorMittal, os estudantes foram calorosamente recebidos por uma representante da empresa. A visita começou com a exibição de um vídeo que destacou a importância do trabalho desempenhado pela empresa no ciclo de produção do aço. Os alunos puderam compreender a relevância da responsabilidade ambiental da ArcelorMittal, incluindo seu compromisso com o reaproveitamento da água no processo de produção do aço. O local onde assistiram ao vídeo era uma encantadora cabana de palha, cercada pela beleza da natureza. Durante a visita, os alunos desfrutaram de um lanche saboroso, que incluía sanduíches, suco, barrinhas de cereal e frutas frescas. O ambiente era agradável, com sombra de árvores e um contato direto com a natureza. Após essa experiência enriquecedora na ArcelorMittal, os estudantes foram agraciados com a presença de uma equipe do Instituto Caiman, dedicado à preservação do jacaré de papo amarelo. Nessa etapa, eles assistiram a um vídeo informativo sobre essa espécie e a importância de sua conservação. Os alunos também participaram de uma dinâmica interativa, na qual aprenderam como lidar com esses animais de maneira segura, evitando causar danos. Eles receberam orientações sobre a importância de buscar ajuda adequada em caso de encontro com um jacaré, conforme relatou um dos estudantes que já teve essa experiência nas proximidades de sua casa. Essa visita foi uma oportunidade valiosa para os alunos do programa "Trabalho, Justiça e Cidadania" aprenderem sobre como uma empresa de grande porte como a ArcelorMittal pode se preocupar com o bem-estar e a sustentabilidade, além de produzir riqueza. Além disso, eles compreenderam a relevância das ações do Instituto Caiman na preservação da natureza e o envolvimento da responsabilidade social de todos na construção de um ambiente saudável e na preservação de espécies animais importantes. Vejam o vídeo:
Créditos: Fábio Guidoni | +55 27 99917-6768
ESTUDANTES DO TJC VISITAM A EMPRESA ARCELORMITTAL No dia 07 de novembro de 2023, os estudantes da UMEF Paulo Mares Guia, que fazem parte do programa "Trabalho, Justiça e Cidadania" da Amatra 17, tiveram a oportunidade de visitar as instalações da empresa ArcelorMittal, uma das generosas patrocinadoras do nosso programa. A excursão foi organizada de forma exemplar, com os alunos sendo buscados na escola por um ônibus da própria empresa. Na ArcelorMittal, os estudantes foram calorosamente recebidos por uma representante da empresa. A visita começou com a exibição de um vídeo que destacou a importância do trabalho desempenhado pela empresa no ciclo de produção do aço. Os alunos puderam compreender a relevância da responsabilidade ambiental da ArcelorMittal, incluindo seu compromisso com o reaproveitamento da água no processo de produção do aço. O local onde assistiram ao vídeo era uma encantadora cabana de palha, cercada pela beleza da natureza. Durante a visita, os alunos desfrutaram de um lanche saboroso, que incluía sanduíches, suco, barrinhas de cereal e frutas frescas. O ambiente era agradável, com sombra de árvores e um contato direto com a natureza. Após essa experiência enriquecedora na ArcelorMittal, os estudantes foram agraciados com a presença de uma equipe do Instituto Caiman, dedicado à preservação do jacaré de papo amarelo. Nessa etapa, eles assistiram a um vídeo informativo sobre essa espécie e a importância de sua conservação. Os alunos também participaram de uma dinâmica interativa, na qual aprenderam como lidar com esses animais de maneira segura, evitando causar danos. Eles receberam orientações sobre a importância de buscar ajuda adequada em caso de encontro com um jacaré, conforme relatou um dos estudantes que já teve essa experiência nas proximidades de sua casa. Essa visita foi uma oportunidade valiosa para os alunos do programa "Trabalho, Justiça e Cidadania" aprenderem sobre como uma empresa de grande porte como a ArcelorMittal pode se preocupar com o bem-estar e a sustentabilidade, além de produzir riqueza. Além disso, eles compreenderam a relevância das ações do Instituto Caiman na preservação da natureza e o envolvimento da responsabilidade social de todos na construção de um ambiente saudável e na preservação de espécies animais importantes. Vejam o vídeo:
CULMINÂNCIA GERAL DO TJC EMOCIONA E ENCANTA O encerramento do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) no dia 1º de setembro foi um momento emocionante e feliz. O evento, realizado no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, celebrou as melhores apresentações dos alunos da rede municipal de Vila Velha que participaram deste projeto. Este evento marcou o fim de meses de esforços da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 17ª Região (AMATRA 17) em parceria com escolas municipais. O objetivo principal do TJC é conscientizar jovens estudantes sobre seus direitos e deveres sociais e civis básicos, promovendo assim a cidadania plena. Este programa é uma iniciativa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho - ANAMATRA, promovido em colaboração com várias instituições, incluindo o Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região, a Secretaria Municipal de Educação de Vila Velha (Semed), Faculdade de Direito de Vitória (FDV), OAB/ES e MPT17. O encerramento do programa foi marcado por apresentações emocionantes em vídeo, teatro, texto, desenhos e outras formas artísticas, todas baseadas no conteúdo estudado. Os temas abordados incluíram trabalho infantil, aprendizagem, inclusão de pessoas com deficiência, discriminação racial e de gênero, assédio moral e violência doméstica. As seis melhores escolas foram premiadas com vale-compras, com prêmios que variaram de R$ 500,00 a R$ 4.500,00. Além disso, houve uma categoria para a "melhor arte plástica", com um prêmio de R$ 500,00. A escolha dos vencedores foi realizada por jurados convidados, representando várias instituições. Este ano, o programa teve a participação de uma escola da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além disso, uma das escolas teve a oportunidade de visitar a Vix Logística do Grupo Águia Branca, onde os alunos participaram de atividades educacionais e aprenderam sobre inovação. O TJC também visitou todas as escolas participantes, entregando material educativo sobre trabalho para apoiar o entendimento dos temas abordados, cedido pela ANAMATRA e pelo MPT, no material MPT em quadrinhos, com os diversos temas abordados no programa. A entrega dos prêmios foi um momento especial, com a presença de várias personalidades, incluindo juízes e parceiros da Faculdade de Direito de Vitória (FDV). Os estudantes superaram as expectativas de todos que estiveram presentes, com apresentações criativas, divertidas e emocionantes, com música, teatro, audiovisual, poesia e dança. Os estudantes compartilharam fotos do dia em que aproveitaram os vale-compras no Carrefour, mostrando uma alegria imensa pelo momento descontraído com seus colegas. Além disso, expressaram gratidão por tudo o que aprenderam por meio do programa Trabalho, Justiça e Cidadania. Veja toda a culminância: Culminância Geral do TJT da AMATRA 17 2023
TJC É UM DOS TEMAS DA RODA DE CONVERSA “A ATUAÇÃO DO SISTEMA DE JUSTIÇA EM PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS” NA FDV Lívia Duarte Ramos Na manhã do dia 31 de agosto de 2023, das 8h às 11h20, a Faculdade de Direito de Vitória – FDV, com o apoio da Escola Judicial do TRT17 e da Amatra17, promoveu o primeiro momento da Roda de Conversa: “A atuação do sistema de justiça em práticas emancipatórias”. O evento teve seu objetivo proposto atingido ao oportunizar um valioso diálogo acerca da necessidade de envolvimento efetivo dos profissionais do Sistema de Justiça em projetos e/ou ações emancipatórias que possam promover a interação social, sobretudo a inclusão. Além disso, a Roda de Conversa contou com participações de diferentes representantes de instituições operantes do Direito e da justiça social, ampliando as diversas visões de mundo. Inclusive, nesta ocasião, foram divulgadas as seguintes ações e programas: “Trabalho, Justiça e Cidadania”, desenvolvido pela AMATRA 17ª Região; “MPT nas escolas”; “Justiça Itinerante, promovido pela Justiça Federal; “Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha”, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo. A mediação foi conduzida, em um primeiro momento, pela professora da FDV Dra. Gilsilene Passon P. Francischetto e em seguida pela Juíza Dra. Rosaly Stange Azevedo, do TRT da 17ª Região. O evento ainda possibilitou discutir o valor da extensão universitária como um projeto que vai para além da teoria e que se configure na prática um espaço que seja ele próprio democrático. A mensagem transmitida foi a necessidade em se viver cada vez mais um ambiente que estimule a visão dos diferentes espectros, não mais se admite viver a polarização de dois lados, limites e cercas de pensamentos egoístas. Nesse sentido, não por acaso, o público-alvo participante foram discentes, docentes e profissionais do Sistema de Justiça para favorecer a reflexão que gravita por uma noção de extensão universitária de formação social engajada dos futuros e atuais profissionais do Direito. A viabilidade da discussão foi possível diante das seguintes participações: Professor da FDV e Juiz federal Dr. Américo Bedê Freire Júnior, do TRF da 2ª Região – “Justiça Itinerante”; Juíza Dra. Hermínia Maria Silveira Azoury, do TJES – “Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha”; Procurador Dr. Marcos Mauro Rodrigues Buzato, do MPT – “O MPT nas escolas”; Desembargador Dr. Grijalbo Fernandes Coutinho, do TRT da 10ª Região – “Programa Trabalho, Justiça e Cidadania”; Juíza Dra. Germana de Morelo, do TRT da 17ª Região – “Programa Trabalho Seguro”, do Tribunal Superior do Trabalho. Professora da FDV Dra.Gilsilene Passon P. Francischetto- A importância da extensão universitária como um caminho para uma formação socialmente engajada dos (as) futuros(as) profissionais do Direito Juíza Dra. Rosaly Stange Azevedo, do TRT da 17ª Região – “Programa Trabalho, Justiça e Cidadania”. Entre os programas e ações apresentadas e discutidas neste oportuno momento, está a terra fértil do desenvolvimento humano do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania (TJC) que propôs, efetivamente, o lema lançado: “O TJC e a Justiça do Trabalho: conhecimento se conquista com educação”. Inclusive, além do auditório ter sido todo ocupado por diferentes pessoas interessadas em participar das reflexões desenvolvidas, os voluntários do (TJC), acadêmicos do curso em Direito da FDV, se fizeram presentes. Albimar Junior, estudante do 2º período e voluntário do Programa, relatou: O TJC, assim como o Direito, é uma idealização, um projeto civilizacional muitas vezes distante e utópico, mas que me faz movimentar. Este programa representa o movimento, que busca, mais que tudo, colocar os pés dos voluntários a caminho com um coração ardente de disposição para ser uma peça de abertura para o respeito e acolhimento ao criar oportunidades e dar espaço. Sucesso, tal como este Programa, é vida simples, mas às vezes a gente muda o conceito e lutamos por causas tão egoístas de nossas vidas que, quase sempre, nem percebemos que estamos lutando por objetivos que já não fazem mais sentido. Que possamos renovar os conceitos e buscar o que realmente necessitamos para viver em comunidade, sempre colocando os nossos esforços em causa que valha a pena, assim como ser voluntário no Programa TJC. Os Eduardo e Albimar homenageando Jaqueline Portugal, secretária da Amatra 17 e voluntária do Programa TJC desde seu início no Estado, em 2011. A professora Dra. Gilsilene Passon Francischetto destacou a relevância de eventos para debater a responsabilidade social dos futuros operadores do direito: A roda de conversa foi muito importante, pois promoveu um encontro para relatar experiências desenvolvidas no estado e discutir os possíveis caminhos para uma maior interação social dos profissionais do Sistema de Justiça em projetos e/ou ações emancipatórias. Várias dessas iniciativas não eram de conhecimento dos participantes que puderam entender o funcionamento de cada prática mencionada, seus resultados exitosos e seus desafios. A professora Gilsilene destacou que o objetivo de dar visibilidade de tais iniciativas e servir de inspiração para futuros profissionais do Direito foi plenamente atingido. E seguiu: “ouvimos como funciona o Juizado itinerante da Justiça comum Federal, por meio de seu coordenador o Dr. Américo Bedê, que nos falou da importância de levar a Justiça Federal a locais e públicos que não tinham tal acesso ainda no âmbito do Poder Judiciário, tivemos o relato do projeto do Tribunal de Justiça intitulado Juizado itinerante da Lei Maria da Penha por meio de sua coordenadora a Dra Hermínia Maria Silveira Azoury. Foi muito revelador conhecer o funcionamento, o número de atendimentos em municípios mais longínquos de nosso estado, não apenas atendendo mulheres vítimas das mais diferentes formas de violência, mas levando informações para a prevenção. Pelo Ministério Público tivemos o relato do funcionamento do projeto “O MPT nas escolas”, em que o Dr. Marcos Mauro Rodrigues Buzato nos brindou com dados relevantes do número de escolas e alunos atendidos em todo o estado”. Pela Justiça do Trabalho, a Juíza do Trabalho Germana de Morelo fez uma rica explicação do Programa Trabalho Seguro, do Tribunal Superior do Trabalho, do qual é a gestora regional. Descreveu inúmeras ações desenvolvidas em prol da prevenção de acidentes e de adoecimento em decorrência do trabalho. Tivemos ainda uma fala muito esclarecedora do desembargador Grijalbo Coutinho que foi um dos idealizadores do “Programa Trabalho, Justiça e Cidadania” que hoje é desenvolvido em todos os TRTs do Brasil e no Espírito santo está sob a coordenação competente e sensível da Juíza do Trabalho Rosaly Stange Azevedo que também falou sobre os aspectos principais e do funcionamento do programa, como mediadora da segunda mesa. A professora Gilsilene Passon Francischetto, em sua fala, apresentou reflexões acerca da importância da extensão universitária como um caminho para uma formação socialmente engajada dos (as) futuros(as) profissionais do Direito. Francischetto concluiu seu relato, dizendo: “Saímos inspirados de ver tantas iniciativas exitosas e transformadoras e temos a certeza que deixamos sementes nos corações e nas mentes dos estudantes de Direito para que possam também ser agentes de transformação social nos futuros cargos que ocuparão no sistema de justiça.” Foi uma manhã inteira de muito aprendizado ao ver profissionais que além de suas funções inerentes ao cargo que ocupam também se dedicam a atividades tão potentes do ponto de vista social.
A ATUAÇÃO DO SISTEMA DE JUSTIÇA EM PRÁTICAS EMANCIPATÓRIAS É TEMA DE RODA DE CONVERSA No dia 31 de agosto de 2023 das 8h às 11:20h a Faculdade de Direito de Vitória, com o apoio da Escola Judicial do TRT17 e da Amatra17, promoverá o primeiro momento da Roda de Conversa: “A atuação do sistema de justiça em práticas emancipatórias”. O segundo momento do evento será no dia 1º de setembro de 2023, no encerramento do programa Trabalho, Justiça e Cidadania, evento denominado “culminância do TJC”, ocasião em que os estudantes de 8º e 9º anos de 10 UMEF´s do Municipio de Vila Velha apresentarão trabalhos artísticos, com premiações dos 3 primeiros lugares. O evento visa oportunizar um diálogo acerca da necessidade de participação de Instituições do Sistema de Justiça em práticas emancipatórias e promover um encontro para discutir os possíveis caminhos que possibilitem maior interação social dos profissionais do Sistema de Justiça em projetos e/ou ações emancipatórias. Além disso, a roda de conversa tem por objetivo divulgar as seguintes ações e programas: “Trabalho, Justiça e Cidadania” desenvolvido pela AMATRA 17ª Região; “MPT nas escolas”; “Justiça Itinerante, promovido pela Justiça Federal; “Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha“, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça. O evento pretende também discutir a importância da extensão universitária como um caminho para uma formação socialmente engajada dos futuros profissionais do Direito. O público-alvo são os discentes, docentes, profissionais do Sistema de Justiça e demais interessados na temática. Segue a programação do evento: 31 de agosto: Local- auditório novo da FDV 8h- Roda de conversa 1 - Américo Bedê Freire Júnior- “Justiça Itinerante”- TRF 2ª Região -Hermínia Maria Silveira Azoury- Juizado Itinerante da Lei Maria da Penha- Tribunal de Justiça do Espírito Santo - Marcos Mauro Rodrigues Buzato- “O MPT nas escolas” Mediadora: Gilsilene Passon P. Francischetto 9:20h intervalo 9:40h- Roda de conversa 2 -Grijalbo Coutinho- “Programa Trabalho, Justiça e Cidadania” -Germana de Morelo- “Programa Trabalho Seguro” -Tribunal Superior do Trabalho -Gilsilene Passon P. Francischetto- A importância da extensão universitária como um caminho para uma formação socialmente engajada dos (as) futuros(as) profissionais do Direito Mediadora: Rosaly Stange Azevedo 01 de Setembro: Local- Auditório do TRT 17ª Região- Vagas limitadas 13:30h - Culminância 2023 do Programa Trabalho, Justiça e Cidadania
EM UMA VERDADEIRA ODE À DIVERSIDADE, ALUNOS DA ESCOLA MARISTA CHAMPAGNAT DE TERRA VERMELHA EMOCIONAM A TODOS COM CULMINÂNCIA DO TJC. Eduardo Valandro A edição de 2023 do Programa Trabalho Justiça e Cidadania (TJC) começou a se despedir nesta terça-feira (22/08) com a exposição dos trabalhos produzidos na escola Marista, numa cerimônia marcada por emocionantes gritos por igualdade. O dia amanheceu de forma diferente hoje na escola Marista. Em meio a rotineira movimentação de alunos e colaboradores, a escola se preparava para as apresentações artísticas dos alunos participantes do TJC. O clima era uma grande mistura de empolgação, ansiedade e sentimento de dever cumprido por parte dos alunos e de todos os demais envolvidos com o programa. Esses mesmos sentimentos foram sentidos pela equipe do TJC — que foi representada pela Drª Suzane Schulz, Juíza do Trabalho; Drº Hélio Mário, representante da AMATRA17; Drª Francisca dos Santos Lacerda, desembargadora aposentada e pioneira na coordenação do TJC; Drª Angela Balliana Koch, presidente da AMATRA17; Jaqueline Portugal, secretária da AMATRA17; Drª Gilsilene Passon, docente e coordenadora do programa de extensão na parceria TJC/FDV e Eduardo Valandro, graduando em Direito pela FDV — ao serem recebidos pelo corpo administrativo da instituição. A sensação, que já era maravilhosa, se tornou ainda melhor com as apresentações dos trabalhos. Cada grupo, com suas peculiaridades e visões diferentes, conseguiu abordar de forma impactante, profunda e delicada temas trabalhados ao longo do projeto, como: violência contra mulher; discriminação racial; combate à LGBTQFobia; novas formas de trabalho; e saúde mental. Vale destacar as equipes vencedoras, que apresentando trabalhos viscerais, de arrepiar, conseguiam escancarar a hipocrisia e problemas estruturais de nossa sociedade. Isso tudo sem se utilizar de metáforas, dramatizações exageradas, ou de contos, mas da realidade. A comissão examinadora foi composta pelo desembargador aposentado Drº Hélio Mario de Arruda e pelos representantes da empresa patrocinadora do TJC, Vix Logística, Karine Barreto e Lucélio Vieira de Souza Sá. Além da Vix Logística, o Programa TJC é patrocinado pelas empresas CESAN/Governo do Estado do Espírito Santo e ArcelorMittal. A alegria estampada no sorriso de Drº Hélio revelava sua emoção: “Achei todos os trabalhos muito interessantes. Eu quero parabenizar a escola que mais uma vez apresentou uma culminância da melhor qualidade. O Marista sempre nos surpreende positivamente”. A Dra Ângela Balliana Kock, presidente da Amatra17, ficou muito feliz com o êxito do programa no ano de 2023: “Gostei muito. Fiquei surpresa com o nível de profundidade para tratar de temas complexos como discriminação racial, homofobia, adoecimento mental no trabalho. Foi realmente muito interessante a culminância, com apresentações muito inteligentes. Meus parabéns a todos, um trabalho excelente”, destacou. “Um dia para ficar marcado na memória”. Foi assim que Gilsilene Passon Francischetto, professora do PPGD da FDV e voluntária do programa iniciou seu relato sobre o evento: Tivemos poesia, música e teatro com temas como saúde mental dos trabalhadores, assédio moral no trabalho, racismo, machismo no mundo do trabalho entre outros. Os textos super impactantes e de grande reflexão sobre os direitos e suas diferentes formas de negação. Os alunos e alunas deram um show de atuação e criatividade com muito conteúdo”. Completou a professora: “Foi emocionante ver a vibração dos grupos ao final de suas apresentações e constatar que eles se engajaram em cada detalhe. “Perceber a primazia dos textos e como os alunos conseguiram trabalhar de forma tão direta e normalizada temas que, infelizmente, ainda são considerados por muitos como tabus” foi o que mais impactou Eduardo Valandro, graduando de Direito da FDV. Ele contou que: “Fiquei muito surpreso com a qualidade do subtexto. Daquilo que não é dito, que fica nas entrelinhas. Não sei se propositalmente ou não, mas a equipe ganhadora cita de forma indireta Paulo Freire. Quando percebi isso, notei que estava presenciando trabalhos que me marcarão pelo resto da vida”. O envolvimento dos estudantes no programa e a qualidade das apresentações foi muito elogiada por Jaqueline Portugal, secretária da Amatra 17 e voluntária do programa: “Todos os trabalhos foram dignos de serem premiados, mas infelizmente não temos como premiar todos. Para a gente que participa do programa é muito gratificante ver o engajamento desses jovens, perceber que têm um potencial e um futuro”. A Juíza do Trabalho Suzane Schulz nos contou que retornou com o coração cheio de esperança: Os adolescentes do Marista Social arrasaram nos temas abordados pelas apresentações com criatividade e simpatia. Meninas e meninos que não fogem dos temas mais sensíveis. Falaram sobre racismo, machismo, assédios, doenças psíquicas decorrentes dessas relações que adoecem o ambiente doméstico, escolar ou no trabalho. Tudo com leveza, coragem, destemor. A apresentação traz, para nós que assistimos e acreditamos no futuro pela educação, uma lufada de esperança e fôlego para seguir no diálogo interinstitucional, com escolas, educadores, empresas, sociedade civil. E continua: Lembro aqui a canção do grande Gonzaquinha: “Eu ponho fé é na fé da moçada Que não foge da fera e enfrenta o leão Eu vou à luta com essa juventude Que não corre da raia a troco de nada Eu vou no bloco dessa mocidade Que não tá na saudade e constrói A manhã desejada.” A desembargadora aposentada e poetisa nos brindou com um relato que mais parece um conto: Hoje, fui assistir a um programa especial. Culminância do Programa “Trabalho, Justiça e Cidadania”, na Escola Marista de Terra Vermelha. Apesar de não ser surpresa, porque, desde que começamos esse trabalho nessa escola, os alunos brilham na recepção, na visita ao TRT, e na culminância, cada vez nos surpreendemos. Este ano, não participei do TJC, motivo pessoal e familiar, mas, fiz questão de estar lá, hoje. Valeu a pena. Os alunos trabalharam diversos temas caros ao TJC: discriminação, preconceito, racismo, violência doméstica, assédio moral, por meio de apresentações teatrais, com os títulos: Amor sem preconceito, O trabalho do futuro já é agora, Correntes de opressão, Monalisas e Diário de um professor qualquer. Os três últimos foram premiados, mas todos mereciam premiação, devido à qualidade e a beleza dos trabalhos. Fizeram, como sempre, sozinhos, ou seja, cenas, textos, tudo criado por eles. Foi uma manhã tão agradável, que retornei para casa com a alma leve. Um dia marcado pela seriedade que os temas abordados precisam ser tratados, pela felicidade de assistir apresentações tão bem-feitas e pela esperança de olhar a geração que está vindo por aí e perceber que ela traz consigo muita para acrescentar na sociedade. Foram esses os sentimentos que ficaram após as apresentações de hoje. Ah, e o de tristeza, por perceber que a edição 2023 do TJC está chegando ao fim. Mas ainda não acabou completamente. A última ação do programa será a culminância geral, com os alunos das escolas públicas de Vila Velha participantes do programa, que se realizará no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, no dia 1º de setembro de 2023, às 13h30. Confiram as fotos da culminância do Marista de Terra Vermelha:
A Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 17ª Região, AMATRA 17, é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, foi fundada em 14 de abril de 1991 e atua na defesa dos direitos e interesses dos magistrados trabalhistas ativos e aposentados do Estado do Espírito Santo.